O tatu-bola é uma espécie de mamífero encontrada nas regiões de Caatinga e Cerrado do Brasil. Essa espécie atualmente corre risco de entrar em extinção em virtude da caça e destruição de habitat, encontrando-se na categoria de vulnerável pela IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais). Vale destacar que em algumas regiões do Brasil não é mais possível encontrar essa espécie.
A espécie que recebe o nome científico de Tolypeutes tricinctus também é conhecida como bola, bolinha, tranquinha e tatu-bola-do-nordeste. O tatu-bola é um animal endêmico do Brasil e caracteriza-se por fechar-se como uma bola para defender-se de predadores. Ao adquirir essa forma, ele acaba protegendo as partes moles do seu corpo com sua carapaça dura, dificultando, assim, a ação de animais que tentem alimentar-se dele.
O hábito de enrolar-se para defender-se, apesar de ser bastante eficaz contra alguns predadores, não é eficiente para livrá-lo do homem. Adotando essa posição, torna-se presa fácil de caçadores, que acabam capturando o animal com facilidade. Diferentemente de outras espécies de tatus, o tatu-bola não é capaz de escavar buracos e não é adaptado à vida subterrânea.

Ao enrolar-se, o tatu-bola torna-se alvo fácil de caçadores
Esse gracioso animal alimenta-se de pequenos insetos, tais como formigas e cupins, e de material vegetal, como frutos. É considerado o menor tatu brasileiro, possuindo apenas cerca de 50 centímetros. Quando comparado às fêmeas, os machos apresentam-se relativamente maiores.
Na época de reprodução, é possível observar vários machos seguindo uma fêmea. Existem trabalhos que relatam uma fila de até dez tatus na época de acasalamento, o que os torna presas fáceis. Geralmente a fêmea dá a luz dois filhotes.
Num trabalho integrado entre Artes e Informática, os alunos pesquisaram sobre o TATU-BOLA, visualizaram fotos e vídeos e, após, cada turma, de Pré a 5º ano, confeccionou um modelo diferente do animal, que foi exposto na escola.
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